É todo aquele que quer fazer da palavra "CUIDAR" o seu verdadeiro sentido de vida. Este Blog é nosso!
Quinta-feira, 31 de Maio de 2007

 

www.portugalsemfumo.org

AQUI

publicado por 100STRESS às 22:55


Para quem não tenha o hábito de passar pela página do Sindicato dos Enfermeiros, deixo aqui um texto transcrito da mesma e datado de 18 de Maio de 2007.

A quem possa interessar:

 

"Temos recebido no Sindicato alguns pedidos de apoio para (combater) a proposta da Ordem dos Enfermeiros.

Como é do conhecimento geral, somos a favor de que a formação especializada deve ser feita fora das escolas, porque estas não têm possibilidades de formar nessa área.

 

Além disso é dispendiosa e não reverte a favor dos Enfermeiros directamente, mas sim das instituições públicas.

A OE precisa de que lhe sejam atribuídas as competências de reconhecimento da formação dos Enfermeiros, sobretudo a formação pós-graduação.

Sem essa competência fica circunscrita a registar Enfermeiros e a receber quotas, elevadas, aliás, para estes tão insignificantes serviços, se excluirmos o de aplicar castigos. Tempos houve em que as escolas eram o reduto formativo dos Enfermeiros.

Com a recusa de os docentes de Enfermagem irem reciclar os seus conhecimentos aos campos de trabalho, o que aconteceu em 1983, quando abateram por influências políticas, essa possibilidade determinada no que seria o Art.º 6º do DL 384-83 (de 3 em 3 anos os docentes deviam cumprir 6 meses de exercício prático), mas retirado, um tanto abusivamente, pelo então ministro da Saúde, Maldonado Gonelha, que sucedeu a Luís Barbosa.

Todo o nosso ensino sofre desta falha dos docentes. Por isso, a sua insistência em quererem continuar a fazer especialistas predominantemente teóricos é continuar num erro crasso que não se justifica, hoje.

Os licenciados de Enfermagem têm o direito de, fora da faculdade, como os outros licenciados, continuarem livremente a investigação que os conduza a novas especializações na área do saber da experiência feito. Para a formação bibliográfica têm o curso de base, com a perigosa tendência para a supremacia da teoria sobre a prática.

O que está em causa é se o exercício da Enfermagem deve ser controlado pela Ordem dos Enfermeiros, criada para esse fim, ou se deve continuar a ser feito nas escolas de Enfermagem, de forma veladamente disfarçada, através de formação que lhe não compete, em essência.

Também defendemos que o título de Enfermeiro deve ser atribuído quando se termina o curso de licenciatura em Enfermagem.

Em síntese: defendemos o que a experiência demonstre ser melhor para a Enfermagem e para os Enfermeiros, cada vez mais libertos de exploração e de exploradores, disfarcem-se estes do que se disfarçarem.

O nosso conselho é que cada um pense por si, em função da realidade que temos, evitando manipulações torpes e impróprias de pessoas de bem.

Lutamos muito para que a Enfermagem viesse a ser o que é. Tornou-se num “pitéu” tão apetecível e valioso que todos a querem comer. Atenção, pois, aos predadores!"

 

O original AQUI



 
 
Podem ocorrer doenças dos pulmões em várias profissões, como resultado da exposição a poeiras orgânicas ou inorgânicas (minerais) e gases nocivos. As pneumopatias ocupacionais mais comuns são:
         Silicose – é uma fibrose pulmonar crónica causada pela inalação de pó de sílica.
         Asbestose – é uma fibrose intersticial difusa do pulmão causada pela inalação de pó e partículas de amianto.
         Pneumoconiose do Mineiro do Carvão (PMC; “pulmão negro”) – é uma variedade de doenças respiratórias encontradas em mineiros de carvão, na qual há acumulo de pó de carvão nos pulmões, o qual determina uma reacção tecidual.
 
 
1.    Tosse crónica; produtiva na silicose e na PMC.
2.    Dispneia aos esforços; progressiva e irreversível na asbestose e na PMC.
3.    Susceptibilidade a infecções respiratórias baixas.
4.    Estertores em ambas as bases do pulmão na asbestose.
5.    Expectoração de quantidades variáveis de um líquido negro na PMC.
 
 
1.    Insuficiência respiratória.
2.    Cancro do pulmão.
 
 
A.   Padrão Respiratório Ineficaz devido à restrição provocada pelo parênquima pulmonar fibrosado.
B.    Deficiência na Troca Gasosa devida ao parênquima pulmonar fibrosado e às secreções.
 
 
A.   Melhorar o padrão respiratório.
1.    Administrar oxigenoterapia, se necessária.
2.    Administrar broncodilatadores ou ensinar a sua auto-administração, conforme solicitado.
3.    Incentivar a interrupção do tabagismo.
B.    Promover a Troca Gasosa.
1.    Incentivar a mobilização das secreções através da hidratação e de exercícios respiratórios e da tosse.
2.    Aconselhar o paciente a reduzir o ritmo das actividades para evitar a exaustão.

Segunda-feira, 28 de Maio de 2007

 
 
Patologia conhecida como doença dos pezinhos. Inicialmente pensou-se que era uma raridade, encontrada unicamente em Portugal. Hoje sabe-se da existência de vários focos espalhados por vários países. Doença associada a uma mutação no gene da transtirretina (esta é a causa da presença no sangue de uma proteína anormal que se deposita entre as células dos vários tecidos e órgãos sob circunstâncias clínicas variadas).
 
 
1.    Alterações da sensibilidade
a.    Parestesias – inicialmente no hallux, estendendo-se aos restantes dedos e região plantar do pé. Rapidamente atinge outras áreas (extremidades e tronco).
b.    Hipostasia térmica e dolorosa.
2.    Alterações musculares e da mobilidade
a.    Posterior ao aparecimento das alterações da sensibilidade.
b.    Inicia-se no hallux, estende-se aos músculos da perna e depois aos membros superiores.
c.    Parésia ou paralisia dos músculos extensores – marcha característica (sob a extremidade anterior, não apoiam o calcanhar).
d.    Atrofia muscular.
3.    Alterações dos reflexos
a.    Início nos pés.
b.    Perda do reflexo aquiliano, depois patelar por fim os das extremidades superiores.
c.    Mão em garra – sem movimentos de preensão.
4.    Alterações tróficas
a.    Fase tardia.
b.    Atrofia da pele.
c.    Úlceras na planta dos pés.
d.    Necrose óssea.
e.    Pápulas ou placas nas axilas, região anal, face, pescoço, língua e ouvidos.
f.     Lesões traumáticas.
5.    Alterações gastrintestinais
a.    Vómitos.
b.    Dores abdominais.
c.    Obstipação.
d.    Diarreia – fezes muito fluídas, frequentemente com muco, por vezes com sangue.
e.    Incontinência fecal – aparece com a evolução da doença.
f.     Infecções urinárias de repetição.
6.    Alterações oculares
a.    Anisocoria.
b.    Reactividade pupilar lenta ou ausente.
c.    Contornos pupilares irregulares.
d.    Opacidade do cristalino e vítreo.
7.    Alterações cardiovasculares
a.    Hipotensão ortostática.
b.    Arritmias.
c.    Bradicardia.
d.    Alterações vasculares (AVC, hemorragias).
8.    Alterações renais
a.    Proteinúria (alteração mais precoce).
b.    Insuficiência renal crónica.
 
 
1.    Comprometimento da mobilidade.
2.    Morte.
 
 
1.      Função cardíaca alterada
2.      Eructação
3.      Vómitos
4.      Incontinência fecal
5.      Risco de infecção urinária
6.      Risco de maceração da pele
7.      Actividade motora comprometida
8.      Precaução de segurança: traumatismos, queimaduras
 
Intervenções de Enfermagem
 
A.    Distúrbios digestivos
1.      Providenciar refeições em pequenas quantidades e frequentes.
2.      Administrar anti-eméticos.
3.      Avaliar características dos vómitos.
B.     Distúrbios na eliminação
1.      Instruir/executar treino intestinal.
2.      Executar cuidados de higiene.
3.      Aplicar substâncias protectoras da pele para evitar a maceração.
C.    Actividade motora
1.      Instruir/treinar exercícios de fortalecimento muscular.
2.      Instruir mobilizações.
3.      Treinar mobilizações activas e activas assistidas.
4.      Executar mobilizações passivas.


Pressão arterial
 
É a medida  da pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias. A pressão arterial (PA) depende da força de contração do coração, da quantidade de sangue circulante e da resistência dos vasos.
Ao medir a PA consideramos a pressão máxima ou sistólica, que resulta da contração dos ventrículos para ejectar o sangue nas grandes artérias; e a pressão mais baixa ou diastólica, que ocorre assim que o coração relaxa.
A pulsação ventricular ocorre em intervalos regulares;
A PA é medida em mmHg;
É difícil definir exatamente o que é "pressão arterial normal". Factores constitutivos e ambientais interferem na PA. Aumenta com a idade e é considerada normal para o adulto entre 130/80, 130/70, 120/80, 120/70.
 
Terminologia básica:
 
Hipertensão: PA acima da média (mais de 150/90)
Hipotensão: PA inferior à média (menos de 100/60)
PA convergente: quando a sistólica e a diastólica se aproximam (120/100)
PA divergente: quando a sistólica e a diastólica se afastam (120/40)
 
Técnica:
  • Explicar ao paciente o que se vai executar;
  • Lavar as mãos;
  • Manter o paciente deitado ou sentado, com o braço apoiado ao nível do coração;
  • Deixar o braço descoberto, e evitar compressão;
  • Colocar o manguito 2 cm acima da prega do cotovelo prendendo-o sem apertar demasiado ou deixa-lo muito frouxo;
  • Não deixar as borrachas cruzarem-se pois produzem ruídos;
  • Colocar o marcador de modo a que fique bem visível;
  • Localizar com os dedos a artéria braquial na dobra do cotovelo;
  • Colocar o estetoscópio no ouvido e o diafragma do estetoscópio sobre a artéria braquial;
  • Palpar o pulso radial;
  • Fechar a válvula de ar e insuflar rapidamente o manguito até ao desaparecimento do pulso radial (pressão sistólica);
  • Deve ser inflado 20 a 30mmHg acima do ponto de desaparecimento do pulso radial;
  • Apoiar o diafragma do estetoscópio e abrir a válvula vagarosamente;
  • Observar no manômetro o ponto em que são ouvidos os primeiros batimentos ou sons de Korotkoff (pressão sistólica);
  • Observar o ponto em que o som foi ouvido por último ou sofreu uma mudança nítida (pressão diastólica), desaparecimento dos sons de Korotkoff;
  •  Retirar o ar do manguito, removê-lo e deixar o paciente confortável;
  • Lavar as mãos;
  • Anotar os valores;
  • Colocar o material em ordem, limpar os auriculares com algodão embebido em álcool.
publicado por 100STRESS às 19:58

Quinta-feira, 24 de Maio de 2007

LÚPUS ERITEMATOSO DISSEMINADO

 
 
Lúpus eritematoso disseminado (LED) é uma doença crónica multissistémica muito provavelmente decorrente de uma falha da regulação imunológica.
 
 
1.    Pele
a.    Erupção em “asa de borboleta”, caracterizada por eritema e edema.
b.    Lesões anelares nos ombros, braços e parte superior do dorso.
c.    São comuns as lesões discóides que resultam em placas escamosas eritematosas no rosto, no couro cabeludo, no ouvido externo e alopécia na nuca.
2.    Artrite
a.    Geralmente bilateral e simétrica, envolvendo as mãos e os punhos, bem como outras articulações.
b.    Pode lembrar a AR e ser confundida com ela, principalmente no início da doença.
c.    Ao contrário da AR, a artrite não é erosiva, isto é, não se observa destruição articular aos raios X.
d.    O comprometimento de tendões é comum e pode causar deformidades ou rupturas.
3.    Cardíacas
a.    Pericardite.
b.    Derrame pleural.
c.    Miocardite
d.    Endocardite.
e.    Arterite coronariana – menos comum.
4.    Pulmonares
a.    Pleurite.
b.    Derrame pleural.
c.    Pneumonite do Lúpus.
d.    Hemorragia pulmonar.
e.    Embolia pulmonar.
5.    Gastrintestinais
a.    Úlceras orais.
b.    Dor abdominal aguda ou subaguda.
c.    Pancreatite.
d.    Peritonite bacteriana espontânea.
e.    Infarto intestinal.
6.    Renais – ocorrem em 50% dos pacientes, com até 15% deles desenvolvendo insuficiência renal
a.    Nefrite
                                              (1)        Nefrite mesangial – forma leve, pode ser reversível, prognóstico melhor.
                                             (2)        Glumerulonefrite segmentar focal – lesões esclerosantes ou necróticas activas.
                                               (3)        Proliferativa – pode ser focal ou difusa. A difusa tem prognóstico melhor.
                                               (4)        Nefrite membranosa – pode persistir anos, sem declínio grave na função renal. Pode manifestar-se como síndrome nefrótica.
                                              (5)        Nefrite esclerosante – aumento na quantidade de matriz nos glomérulos.
b.    Trombose renal – rara.
7.    Sistema nervoso central
a.    Distúrbios neuropsiquiátricos.
                                             (1)        Depressão.
                                             (2)        Psicose.
b.    Crises isquémicas transitórias/derrame
c.    Epilepsia.
d.    Cefaleia tipo enxaqueca.
e.    Mielopatia.
f.     Síndrome de Guillain-Barré
g.    Coréia e outros distúrbios do movimento
8.    Hematológicas
a.    Anemia hemolítica.
b.    Leucopnia.
c.    Trombocitopenia.
9.    Constitucionais
a.    Febre.
b.    Perda de peso.
c.    Fadiga.
 
 
1.    Insuficiência renal.
2.    Deficiência neurológica permanente.
3.    Infecção.
4.    Morte decorrente da doença.
 
 
A.   Dor crónica relacionada com a inflamação das articulações e das estruturas justarticulares.
B.    Impotência relacionado com a evolução imprevisível da doença.
C.   Risco de lesão da integridade da pele/mucosa oral devido às lesões cutâneas/orais.
D.   Fadiga devida ao processo inflamatório crónico.
E.    Alteração da diurese devida ao comprometimento renal.
 
 
A.   Reduzir a dor
1.    Administrar medicamentos para reduzir a actividade da doença e outros analgésicos e ensinar a sua auto-administração, segundo a prescrição.
2.    Sugerir as aplicações de calor ou frio, técnicas de relaxamento e exercícios não-extenuantes para aliviar mais a dor.
B.    Aumentar o controle do processo patológico
1.    Instruir o paciente para evitar os factores que podem exacerbar a doença.
a.    Evitar a exposição à luz solar e à luz ultravioleta.
                                             (1)        Usar filtro solar nº15 ou maior
                                             (2)        Usar roupas protectoras, leves, de mangas compridas e chapéus.
                                             (3)        Evitar exposição prolongada ao sol.
b.    Evitar a exposição a drogas/substâncias químicas
                                             (1)        Spray para cabelos.
                                             (2)        Tintas para cabelos.
                                            (3)        Medicamentos – obter orientação médica antes de ingerir medicamentos.
2.    Ensinar a auto-administração de agentes farmacológicos para reduzir a actividade da doença.
3.    Incentivar boa nutrição, hábitos de sono, exercícios, repouso e relaxamento para melhorar a saúde geral e ajudar a impedir a infecção.
4.    Incentivar a discussão dos sentimentos, o aconselhamento ou encaminhamento ao assistente social, à terapia ocupacional, conforme necessário.
C.   Manter a integridade da pele e das mucosas
1.    Aplicar corticoesteróides tópicos nas lesões cutâneas segundo prescrição.
2.    Sugerir cortes de cabelo alternativos e uso de perucas para cobrir áreas significativas de alopécia.
3.    incentivar a uma boa higiene oral e inspeccionar a boca à procura de úlceras orais.
a.    Evitar alimentos quentes ou condimentados que possam irritar as úlceras orais.
b.    Aplicar agentes ou analgésicos tópicos para diminuir a dor e promover a alimentação
D.   Reduzir a fadiga
1.    Avisar o paciente que o nível de fadiga oscilará de acordo com a actividade da doença.
2.    Incentivar o paciente a modificar o seu horário, de forma a incluir vários períodos de repouso durante o dia; graduar a actividade e o exercício de acordo com a tolerância do organismo; usar técnicas de conservação de energia nas actividades do quotidiano.
3.    Ensinar técnicas de relaxamento como respiração profunda, relaxamento muscular progressivo e imaginação para diminuir o stress emocional que causa fadiga.
E.    Preservar a eliminação urinária
1.    Ajudar na monitorização da diurese conforme indicado pelo grau de comprometimento renal.
a.    Monitorizar a ingesta e eliminação de urina, bem como a densidade urinária específica.
b.    Medir a proteína, a microalbumina na urina e obter a depuração da creatinina nas 24 horas, conforme solicitado.
c.   Verificar os resultados de ureia e creatinina.

Quarta-feira, 23 de Maio de 2007

Esta Carta foi elaborada em 2002 pela ACN e tem a vantagem de ter sido concebida com base na realidade europeia.

Conheça os seus 14 direitos:
  1. Direito a Medidas Preventivas
    Todo o indivíduo tem o direito a serviços adequados com o objectivo de prevenir doenças.
  2. Direito de Acesso
    Todo o indivíduo tem o direito de aceder aos serviços de saúde de que a saúde dele necessita. Os serviços de saúde devem garantir igual acesso a todos, sem discriminação relativa a recursos financeiros, local de residência, tipo de doença ou a hora a que se acede aos serviços.
  3. Direito à Informação
    Todo o indivíduo tem o direito de aceder a todo o tipo de informação no que se refere ao seu estado de saúde, aos serviços de saúde e como usá-los, assim como de toda a investigação científica e inovação tecnológica que esteja disponível.
  4. Direito de Consentimento
    Todo o indivíduo tem o direito de aceder a toda a informação que o possa capacitar na participação activa das decisões respeitantes à sua saúde; esta informação é um pré-requisito para qualquer procedimento e tratamento, incluindo a participação em investigações científicas.
  5. Direito de Livre Escolha
    Cada indivíduo tem o direito de livre escolha de entre todos os procedimentos de tratamento diferentes e de prestadores de serviços com base em informação adequada.
  6. Direito de Privacidade e de Confidencialidade
    Todo o indivíduo tem o direito à confidencialidade da sua informação pessoal, incluindo informação relativa ao seu estado de saúde e diagnóstico potencial ou a procedimentos terapêuticos, assim como à protecção da sua privacidade durante o processo de diagnóstico, visitas de especialistas e tratamentos médicos e/ou cirúrgicos em geral.
  7. Direito ao Respeito pelo Tempo do Paciente
    Todo o indivíduo tem o direito a receber o tratamento necessário dentro de um rápido e predeterminado período de tempo. Este direito aplica-se a todas as fases do tratamento.
  8. Direito à Observância/Cumprimento das Normas de Qualidade
    Todo o indivíduo tem o direito de acesso aos serviços de saúde de elevada qualidade baseados nas especificações e na observância de normas precisas.
  9. Direito à Segurança
    Todo o indivíduo tem o direito de estar isento dos malefícios decorridos do mau funcionamento dos serviços de saúde, erros e más práticas médicas, e o direito de aceder a serviços de saúde e a tratamentos que vão ao encontro das mais elevadas normas de segurança.
  10. Direito à Inovação
    Todo o indivíduo tem o direito de acesso a procedimentos inovadores, incluindo procedimentos de diagnóstico, de acordo com normas internacionais e independentemente de considerações económicas ou financeiras.
  11. Direito de Evitar Sofrimento Desnecessário e Dor
    Todo o indivíduo tem o direito de evitar o mais possível sofrimento e dor, em cada fase da sua doença.
  12. Direito a Tratamento Personalizado
    Todo o indivíduo tem o direito a diagnósticos ou programas terapêuticos adaptados o mais possível às suas necessidades pessoais.
  13. Direito de Queixa
    Todo o indivíduo tem o direito de se queixar quando tiver sofrido danos e o direito de receber uma resposta ou outro esclarecimento.
  14. Direito de Compensação
    Todo o indivíduo tem o direito de receber suficiente compensação, dentro de um curto prazo razoável de tempo, quando tiver sofrido danos físicos ou morais e psicológicos causados por um tratamento dos serviços saúde.
publicado por 100STRESS às 19:23


 

Sendo o uso da pastilha de nitotina, um dos métodos mais utilizados por aqueles que desejam deixar de fumar, aqui ficam alguns conselhos.

  • Lembre-se de que uma pastilha de nicotina não é uma pastilha vulgar.
  • Pegue num pedaço de pastilha e mastigue-a algumas vezes para alargar a sua estrutura. Ao mastigar, sentirá um gosto "apimentado", e nessa altura a pastilhe deve estar entre a gengiva e a bochecha. Não continue a mascar.
  • A nicotina leva uns minutos a chegar ao cérebro, pelo que os efeitos são menos intensos do que os que se obtêm com inalação do fumo.
  • Repita esta estratégia de "mascar e encostar", a intervalos, durante um total de 30 minutos.
  • A acção excessiva de mascar pode provocar libertação demasiado rápida da nicotina. Esta mistura-se com a saliva, podendo causar vertigens, náuseas e ulceração na boca e na garganta. Não é absorvida pela corrente sanguínea, nem reduz o grande desejo de fumar.
  • Não fume enquanto estiver a mascar a pastilha.

Estes conselhos em nada substituem as instruções dos folhetos informativos.

Consulte sempre um médico e evite a auto-medicação.

publicado por 100STRESS às 17:43


  1. Ajudar a pessoa a fixar uma data certa, para deixar de fumar.
  2. Informar o indivíduo das alternativas que existem, em termos de substitutos da nicotina (por ex., pastilha, discos concentrações várias, aerossóis nasais, comprimidos). Ensinar a utilização correcta, e em segurança, de tais produtos.
  3. Explorar as vantagens de um contrato de abandono do tabaco.
  4. Encorajar a pessoa a arranjar um amigo, ou a indicar alguém, com quem ele possa contactar, quando tenha grande desejo de fumar.
  5. Explorar a  eficácia da utilização regular da pastilha, rebuçados ou semelhantes, quando haja grande desejo de fumar.
  6. Evitar, nas primeiras semanas de abstinência, actividades e situações, de carácter social, onde as pessoas estejam a fumar.
  7. Restringir a ingestão de cafeína, se os sintomas predominantes forem a inquietação e a ansiedade.
  8. Incluir o exercício diário no plano de abandono do tabaco.
  9. Usar estratégias de relaxamento e técnicas de sofrologia, para controlar o grande desejo de voltar a fumar.
  10. Dar apoio, em termos regulares e entusiásticos, e encorajar os esforços feitos. Abertamente, expressar a confiança em como a pessoa vai conseguir deixar de fumar.
  11. Encorajar a pessoa a pôr de parte o "dinheiro dos cigarros" e a gastá-lo de forma compensatória pelo não fumar.
  12. Encorajar o envolvimento com apoios comunitários para deixar de fumar, quando os haja. Lembrar à família que deve mostrar-se entusiasmada com os esforços da pessoa e sempre apoiante.

 

publicado por 100STRESS às 17:14


 

 

 

Hoje tive a oportunidade de folhear o Jornal de Notícias.

Entre muitas, deparei-me com a notícia que dá continuação ao post anterior e, tenho a dizer que nada me surpreendeu.

Para vos situar, a notícia em causa é o facto da Ordem dos Médicos sair logo a terreiro para defender os seus, após a notícia vinculada ontem no mesmo jornal, e que dava conta de processos disciplinares instaurados a 4 médicos do CHAM. Não fez mais do que a sua obrigação e até aproveito para expressar a minha humilde opinião: Não seria necessário! A recusa da terapêutica  e abandono da unidade hospitalar após o diagnóstico por parte da utente em questão, vem tirar qualquer responsabilidade aos médicos e ao CHAM. Até porque o diagnóstico veio a confirmar-se correcto após autópsia...

 

Fiquei a pensar.... pensava... Se a nossa Ordem tivesse pulso de ferro como a Ordem dos Médicos (a mais forte do país)...

Se o que se passou com estes 4 médicos se passasse com 4 enfermeiros...

 

Entenda-se isto como uma crítica construtiva. Há que avançar no tempo e defender com unhas e dentes os seus pares.

publicado por 100STRESS às 16:21


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