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Segunda-feira, 14 de Maio de 2007

 

 

         Asma é uma condição recorrente dos pulmões, quase completamente reversível, caracterizada por maior responsividade ou irritabilidade da traqueia e dos brônquios. Ocorrem espasmo do músculo liso brônquico, edema da mucosa e maior quantidade de secreções mucosas nos bronquíolos como resposta a vários estímulos cuja gravidade é modificada tanto espontaneamente quanto com tratamento.
 
 
  1. O início de um ataque de asma pode ser gradual, com congestão nasal, espirros e uma secreção nasal aquosa presente antes do ataque, ou então pode ser brusco, o mais das vezes à noite.
  2. os ataques asmáticos caracterizam-se pelo seguinte:
    1. sibilos, que ocorrem principalmente com a expiração ou podem estar ausentes em virtude do movimento mínimo de ar.
    2. Ansiedade e apreensão.
    3. Sudorese.
    4. Tosse incontrolável.
    5. Dispneia, com maior esforço durante a expiração.
  3. os ataques fortes e incontroláveis podem caracterizar-se pelo seguinte:
    1. aumento da dispneia e da cianose.
    2. Muco espesso e aderente.
    3. Crepitações rudes e musicais delicadas.
    4. Batimentos das asas do nariz, uso dos músculos acessórios.
    5. Hipoxémia, alcalose respiratória que evolui para acidose respiratória e, possivelmente, acidose metabólica.
    6. Aumento das frequências cardíaca e respiratória.
    7. Dor abdominal e vómitos em virtude de tosse intensa.
    8. Ansiedade e apreensão extremas, que progridem para um menor nível de consciência.
  4. Os sinais crónicos de asma incluem os seguintes:
    1. Tosse aliviada pelos broncodilatadores.
    2. Dispneia episódica inespecífica que não está relacionada ao exercício.
    3. Infiltrados pulmonares recorrentes e atelectasia.
    4. O diâmetro torácico antero-posterior pode estar aumentado.
    5. Secreções nasais excessivas e boca aberta.
    6. Sibilos inspiratórios e expiratórios.

 

 
  1. Infecções – bronquiectasia, pneumonia, bronquiolite.
  2. Atelectasia, pneumotórax, pneumomediastino.
  3. Desidratação.
  4. Arritmias cardíacas.
  5. Hipotensão, hipertensão.
  6. Enfisema, cor pulmonare.
  7. Insuficiência respiratória e morte.
 
 
  1. Padrão respiratório ineficaz devido ao broncoespasmo.
  2. Limpeza ineficaz da via aérea devida às secreções espessas e ao estreitamento da via aérea.
  3. Risco de hipovolemia devido à hiperventilação e menor ingestão oral.
  4. Ansiedade relacionada à respiração difícil e à intervenção médica.
  5. Processos familiares alterados em virtude da enfermidade crónica.
  6. Distúrbios da auto-estima relacionados às restrições nas actividades e ao acompanhamento médico frequente.
 
 
  1. Promover um padrão respiratório eficaz:
1.    Posicionar na posição Fowler para permitir o máximo de expansão pulmonar
a.    Elevar a cabeceira da cama em 90 graus.
b.    Colocar acima da cama uma mesa acolchoada com um travesseiro diante da pessoa para poder inclinar-se e apoiar-se nela a fim de permitir o uso máximo dos músculos acessórios para a respiração.
2.    Administrar oxigénio como determinado
a.    Não esperar pelo aparecimento da cianose para administrar oxigénio. Fornecer oxigénio para uma saturação inferior a 94%.
b.    Instituir a oximetria de pulso para monitorar a resposta ao tratamento.
3.    Instituir monitorização cardíaca/respiratória e avaliar, com frequência, os sinais vitais.
4.    Obter amostras para a determinação frequente dos gases sanguíneos arteriais da pessoa em estado de mal asmático.
  1. Facilitar a limpeza eficaz da via aérea
1.    Utilizar humidade com ou sem oxigénio para ajudar a liquefazer as secreções e reduzir a inflamação mucosa e edema. Reduzir a humidade se ocorrer a formação de gotículas; isso poderia desencadear um broncoespasmo maior.
2.    Usar broncodilatadores aerossolizados ou um inalante com dispositivo espaçador com broncodilatadores.
3.    Avisar ao médico se a terapia inicial não for eficaz, para que possa ser feito tratamento adicional.
  1. Reduzindo a ansiedade
1.    Proporcionar um quarto tranquilo onde a pessoa possa ser atentamente observada.
2.    Explicar a finalidade do equipamento de oxigénio antes de sua administração, e permitir que a pessoa experimente e toque o equipamento.
3.    Proporcionar o máximo de tranquilidade à pessoa.
  1. Promover hidratação adequada
1.    Observar para ver se há sinais de desidratação
a.    Ausência de turgor cutâneo.
b.    Ausência de lágrimas.
c.    Lábios e mucosas secos e rachados.
d.    Menor débito urinário, alta densidade e aspecto concentrado da urina.
2.    Administrar líquidos intravenosos como prescrito.
3.    Incentivar a ingestão moderada de líquidos orais.
a.    Determinar os líquidos preferidos pela pessoa.
b.    Oferecer, com frequência, pequenos goles quando o esforço respiratório melhorar.
c.    Evitar líquidos gelados, que podem provocar broncoespasmo.
d.    Evitar bebidas gaseificadas (refrigerantes) quando a pessoa estiver sibilando (podem contribuir para a acidose).
4.    Incentivar, logo que possível, uma dieta regular e reduzir os líquidos IV à medida que aumentar a ingestão oral.
5.    Observar para ver se há sinais de hiperidratação e edema pulmonar relacionados com pressão pleural negativa alta gerada durante o broncoespasmo e acumulação de líquidos intersticiais.
  1. Normalizar os processos familiares
  2. Fortalecer a auto-estima
1.    Enquanto a pessoa estiver enferma, incentivar as actividades recreativas capazes de aprimorar os interesses e as habilidades.
2.    Ensinar exercícios respiratórios, modificação da actividade e uso correcto da medicação a fim de promover o controle da asma e a sensação de confiança.


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